Blog da Coroa

O outro lado do Cara!

Por que o Brasil crescerá cada vez mais e melhor – 1

Reproduzo matéria do excelente site “Inovação Tecnológica”, que mostra como o governo atual (em especial o federal) tem agido para aumentar os investimentos em inovação tecnológica no país.

Investimento em inovação tecnológica no Brasil bate recorde

Balanço da inovação

Os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) crescem a cada ano no Brasil. Dados parciais do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) apontam para resultados ainda mais positivos para o relatório deste ano.

A Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) espera, no caso da aplicação da Lei do Bem, contabilizar cerca de 800 empresas e R$ 10 bilhões de investimentos na área, relativos a 2009.

Os valores são significativamente maiores na comparação com 2006, quando 130 empresas gastaram em torno de R$ 2 bilhões em processos inovativos. Em 2007, eram 300 empresas e R$ 5,1 bilhões de investimentos. O recorde foi superado em 2008, com um total de 460 adesões e R$ 8,1 bilhões investidos.

Marola tecnológica

A previsão, referente a 2009, está baseada nas primeiras informações repassadas pelas empresas à Setec. O prazo para enviar os dados ao departamento encerra no final de julho, mas na avaliação do secretário Ronaldo Mota já é possível dizer que, felizmente, a crise financeira mundial teve pouco reflexo no sentido de estancar a trajetória da inovação no País.

“Tudo indica que as empresas brasileiras reagiram positivamente à crise, aumentando o seu nível de investimento, especialmente em inovação. Podemos imaginar esses números, com uma boa margem de acerto; e isso é significativo, algo da ordem de 0,30% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma das riquezas do País)”, calcula.

O crescimento de empresas inovadoras chegou a 350%, entre 2006 e 2008.

Lei de Inovação

Mota atribui as adesões das empresas, durante o período, aos novos incentivos fiscais e tributários concedidos pelo governo Federal; por intermédio da Lei de Inovação e da Lei do Bem, entre outras iniciativas.

“A Lei de Inovação, de 2004, abriu a possibilidade de ter processos de subvenção e a Lei do Bem, de 2005, disciplinou esse processo, entre outros aspectos; porque permitiu às empresas declarantes do lucro real a terem um mecanismo efetivo de se isentarem de impostos proporcionalmente ao investimento feito em pesquisa desenvolvimento e inovação”, esclarece o secretário.

As informações repassadas pelas empresas são avaliadas pela Setec que, ao final da análise, encaminha um relatório consolidado à Receita Federal. A empresa contabiliza os investimentos feitos, durante o exercício fiscal, depois preenche um formulário, especificando as linhas de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e os respectivos dispêndios, justificando o abatimento no imposto de renda e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), bem como os cálculos realizados, e envia à secretaria.

Mota cita outras formas utilizadas pelo MCT para estimular a inovação. Entre elas, a subvenção direta e concorrencial, feita por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao MCT. A agência define as áreas prioritárias e um comitê de julgamento avalia o projeto apresentado pelas empresas.

“O financiamento é a fundo perdido, diretamente para a empresa, e permite que ela leve adiante a execução do plano de inovação. A subvenção decorre da Lei de Inovação. Já estamos próximos de R$ 2 bilhões de investimentos nesta modalidade”, afirma.

Inovar versus modernizar

Mota diferencia ainda o termo inovar de modernizar. “Modernizar é comprar equipamentos e adquirir instrumentos. Inovar é apostar em pesquisa, contratar ou se associar a produtores de conhecimento, ciência e tecnologia”, explica.

O Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), criado pelo Decreto 6.259 de 20 de novembro de 2007, é um dos elementos que auxilia nessa trajetória, ao melhorar a organização da oferta de conhecimentos, principalmente baseado nas demandas, aumentando a sinergia das ações destinadas ao apoio às empresas.

Neste sentido, o MCT investe na capacitação de mais de 400 laboratórios de calibração, ensaios e análises que ofertarão às empresas serviços de avaliação da conformidade. A intenção é oferecer o apoio necessário para garantir produtos brasileiros com selo de qualidade e condições de competir no mercado nacional e internacional.

Extensão tecnológica

Outra frente de ação, no âmbito do Sibratec, está presente em 22 estados com a implementação das redes estaduais de extensão tecnológica que são destinadas a solucionar pequenos gargalos na gestão tecnológica, projeto, desenvolvimento e produção das micros, pequenas e médias empresas. O sistema viabiliza o contato com institutos de tecnologia, centros de pesquisa e universidades, que possam prestar atendimentos tecnológicos por valores razoavelmente limitados, de até R$ 30 mil.

“O Sibratec constrói uma ponte entre a academia (a excelência da pós-graduação) e o setor produtivo para facilitar a transferência do conhecimento. Foram organizadas 14 redes de centros de inovação em todo o País, em várias áreas do conhecimento que propiciam às empresas desenvolver projetos cooperativos inovativos. O Sibratec/Finep aportará até 95% do valor desses projetos, de acordo com o porte da empresa”, acrescenta.

Inovação recente

Na avaliação de Mota, apesar do crescimento verificado nos últimos anos, a tradição inovadora é recente no Brasil e precisa avançar ainda mais para garantir o crescimento sustentável no futuro. Ele justifica que o processo de transferência do conhecimento é frágil. O País é responsável por 2,4% da produção científica mundial, mas responde apenas por 0,2% do registro de patentes em todo o mundo.

“Não é correto dizer que o Brasil investe pouco em pesquisa e inovação porque a dinâmica é acentuada e favorável. O que podemos dizer é que o hábito, a prática, a tradição da inovação no País, especialmente nas empresas, ainda é bastante recente, em especial no segmento industrial. Isso está se dando num processo muito acelerado, mas é uma das nossas grandes dificuldades”, reconhece.

Ou seja, aos poucos vamos nos livrando do ranço do atraso promovido pelo governo FHC-Serra.

junho 28, 2010 Posted by | Uncategorized | , , , , , | Deixe um comentário

Quem pensou diferente errou: Ciro apoia Dilma

Saiu na Gazeta do Povo: Ciro volta a cena no Ceará e pede votos a Dilma Rousseff

O deputado Ciro Gomes (PSB) fez neste domingo (27), em Fortaleza, seus primeiros pronunciamentos públicos desde que teve rifada a sua candidatura à Presidência da República. Em duas diferentes oportunidades, ele pediu votos para a candidata Dilma Rousseff (PT). A primeira delas aconteceu na convenção do PDT cearense, onde a ex-mulher dele, a senadora Patrícia Saboya, teve a candidatura a deputada estadual oficializada. Ao falar sobre o Brasil que, segundo ele, “está no rumo certo”, Ciro referiu-se à Dilma como “nossa candidata”. Depois, na convenção do PSB cearense, onde o irmão dele, o governador do Ceará, Cid Gomes, deu o pontapé inicial na disputa pela reeleição, Ciro encerrou seu discurso pedindo votos para Dilma e para os candidatos ao Senado, Eunício Oliveira e José Pimentel.

Saiu no O Povo Online, jornal do Ceará: Ciro declara voto pró-Dilma

Pela primeira vez, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) referiu-se a ex-ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), como sua candidata a presidente da República. Foi nesta manhã de domingo, ao discursar durante a convenção regional do PDT, no Clube do Náutico, em Fortaleza. Ciro, ao falar sobre o Brasil que está “no rumo certo”, e falou de Dilma como “nossa candidata”.

Ciro, que foi rifado da disputa presidencial por seu partido com aval do PT, falou que o País mudou e que “qualquer pessoa que não bote venda nos olhos vai ver isso”. Disse que o Brasil melhorou na renda do povo, na infraestrutura e em sua imagem no Exterior. Ele disse porém, que é preciso “humildade e disciplina” para que não se perca o que foi alcançado.

junho 28, 2010 Posted by | Política | Deixe um comentário

Inflação em baixa e crescimento do PIB em alta

 

Está no Portal Terra: Mercado reduz projeção para inflação e eleva para PIB

O mercado brasileiro reduziu as perspectivas para a inflação neste ano, mas voltou a elevar a projeção de crescimento em 2010, mostrou o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. A previsão para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2010 caiu de 5,61% para 5,55%. Para 2011, o mercado manteve a projeção de 4,80%, ainda um pouco acima do centro da meta atual de 4,50%, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A previsão para a inflação em 12 meses caiu ligeiramente, de 4,83% na semana passada para 4,82%.

As estimativas para a taxa de juro Selic foram mantidas, com previsão de juro a 12% no fim de 2010 e a 11,75% no fim de 2011.

O cenário para a Selic em julho continuou em 11%, projetando um novo aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juro na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 alcançou 7,13%, ante 7,06% na semana anterior. Para 2011, a projeção seguiu em 4,50%.

No primeiro trimestre, o Brasil cresceu 2,7% ante os três meses imediatamente anteriores e 9,0% em relação a igual período de 2009, superando ligeiramente a mediana das estimativas do mercado.

O prognóstico para o superávit da balança comercial neste ano foi elevado a US$ 15,36 bilhões, ante US$ 15,10 bilhões no relatório anterior, e para 2011 subiu a US$ 7 bilhões, ante US$ 6 bilhões no dado da semana passada.

A expectativa para o câmbio permaneceu em R$ 1,80 para este ano e, para 2011, subiu de R$ 1,89 a R$ 1,90.

junho 28, 2010 Posted by | Economia | Deixe um comentário